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Novidade!

Angus, O Primeiro Guerreiro - Orlando Paes Filho

Orlando Paes Filho é um escritor brasileiro que decidiu escrever uma história – em vários livros – sobre um universo muito diferente e distante: vikings , cavaleiro templário, cavalaria medieval, cristandade, apocalipse, guerras, sangue e por aí vai. Como diria Renato Teixeira, “quantas idas e vindas, meu Deus, quantas voltas”, Paes Filho ainda não tem sua obra publicada como um todo. Tentarei explicar um pouco sobre esse jogo de cadeiras, de publicação e não publicação, de 7 livros para 3 livros. Mas confesso que achei muito confuso estabelecer uma linha exata e concisa de publicações na minha pesquisa, devido a quantidade de títulos e volumes das obras publicadas até a data de hoje. Além disso, fugindo desta saga, mas seguindo este mesmo tema, o autor publicou muitos outros livros, incluindo até um RPG em 2004. Mas vejamos... Esta versão que tenho comigo, que, aliás, não é minha, é do meu esposo – precisei deixar isso claro para evitar brigas, uma vez que ele lê todas as min
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A Duquesa de Langeais - Honoré de Balzac

O francês Honoré de Balzac, tido como o inventor do romance moderno, é o autor de uma obra composta de 89 romances, novelas e histórias curtas chamada de “A comédia humana”. A Duquesa de Langeias é um dos livros que compõe esta coletânea. Mas se você não sabe, não se deixe levar pelo título desta coleção de TRAGÉDIAS. E esta história não é diferente... A Duquesa de Langeais - L&PM POCKET Balzac, nesta obra, fala sobre a superficialidade da vida na sociedade, as aparências que muitas vezes enganam e a forma como muitas pessoas vivem por conveniência e não verdadeiramente suas vontades. Isso nos leva a pensar como pode um romance como este, escrito há quase dois séculos, ser tão atual! A resposta está na genialidade do autor, que fala com maestria da condição humana refletida nos seus personagens. A história consiste em relatar a superficialidade da vida de uma bela duquesa, cortejada por toda a sociedade parisiense. Casada por conveniência e acostumada aos cultos da su

Abandonar uma leitura é pecado?

Vejo que muitas pessoas ficam num grande dilema quando se deparam com uma leitura que não está fluindo. E o pior de tudo é que ficam forçando essa leitura de tal forma que afasta por completo o prazer da experiência. Então, em vez da leitura ser uma boa experiência e positiva, acaba se tornando um verdadeiro martírio! Recentemente peguei um livro que eu não consegui concluir a leitura. Sim, também cometo estes deslizes, mas acredito que é melhor largar do que forçar algo que não está fluindo. Mas esta não fluidez não é culpa do autor, que de fato escreve muitíssimo bem. Seria então minha culpa? A seguir minhas justificativas... Memória de Elefante é uma obra construída com base em metáforas e comparações que remetem a muitas referências, além de um humor ácido do narrador - quase autobiográfico - bem interessante. O que ocorreu é que, na verdade, como não consegui entender a maioria dessas referências, as construções metafóricas e comparativas tornaram-se se não um nada, um

Razão e Sensibilidade - Jane Austen

Apesar de me considerar uma grande fã da escritora inglesa Jane Austen, a obra desta resenha é apenas a segunda da autora que eu li até o momento. Então, não seria tão errado dizer que sou fã, antes mesmo de ser da autora, de sua obra Orgulho e Preconceito, a qual já nem sei mais quantas vezes a li. Mas não vou me estender em explicações acerca deste livro, uma vez que ele é a leitura programada do mês de junho. Atentemos então à Razão e Sensibilidade. Tenho em casa um box, lindíssimo, de três séries da BBC, baseadas em três livros de Jane Austen: Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma. São séries muito bonitas, as quais já assisti diversas vezes. Apesar de ainda não ter lido o livro, tinha um grande carinho pela trama de Razão e Sensibilidade. Porém, como todos sabem, o livro tem sempre muito mais detalhes e acontecimentos que uma adaptação de série ou de filme. Box DVD's - Coleção Jane Austen BBC Ou seja, o fato de eu já ter assistido à série ant

Planejamento de Leituras 2018

Como fazer para se organizar com as leituras de 2018? Nada melhor do que um planejamento “possível”, claro. Como fazer para cumprir todo o planejamento? Eu não tenho resposta para esta pergunta, mas acredito que seja foco, muita disciplina e força de vontade. Bem, como trabalho e faço faculdade ao mesmo tempo, e ainda tenho o meu apartamento para cuidar (limpar, organizar, cuidar das gatinhas e ter tempo para o marido), tentar cumprir um planejamento, por mais simples que seja, é sempre um desafio. Mas nós mulheres sabemos, desde muito, lidar com esta palavra: desafio. Portanto, um planejamento é sempre um primeiro passo para organizar da melhor forma as leituras para o ano que está no seu comecinho. E é importante destacar que, além desses livros que listei, terei, provavelmente, muitas outras leituras nos primeiro e segundo semestres da faculdade este ano. Dessa forma, achei que para um planejamento possível, um livro para cada mês seria interessante. Além do mais, ve

Meu Planner 2018

             Nada melhor que planejar o ano de 2018 com estilo! Por este motivo, eu quis inovar este ano e fabricar meu próprio Planner 2018. Peguei o modelo da Inara do Blog Casinha Arrumada ( http://www.casinhaarrumada.com/ ) e estou amando! O Planner é bem completinho, todo fofo, e tem opção de capas! Além disso, lá no Blog da Inara tem figuras para imprimir em papel adesivo para decorar seu Planner ao longo do ano. E tudo isso gratuito! É só baixar, imprimir e levar numa gráfica para encadernar! Além dessas dicas de organização, a Inara fala sobre decoração, moda e outras dicas super legais do dia a dia que eu amo acompanhar! Gostou do meu Planner?

O Primo Basílio - Eça de Queirós

“Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!” (Trecho de O Primo Basílio, de Eça de Queirós) Uma das poucas músicas que aprendi a tocar no violão foi “Amor I love you” da Marisa Monte e Carlinhos Browm. Sempre ouvi essa canção com ouvidos atentos, mas JAMAIS imaginei que este fragmento acima, narrado na voz de Arnaldo Antunes logo após o primeiro refrão, era do Eça de Queirós, de sua obra O Primo Basílio. E o fato de desconhecer esta curiosidade me proporcionou um momento divertido: quando me deparei com o tal fragmento, reconheci-o imediatamente e dei um pulo da cadeira! Gritei “É tetra! É tetra!