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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Meu Planner 2018

             Nada melhor que planejar o ano de 2018 com estilo! Por este motivo, eu quis inovar este ano e fabricar meu próprio Planner 2018. Peguei o modelo da Inara do Blog Casinha Arrumada ( http://www.casinhaarrumada.com/ ) e estou amando! O Planner é bem completinho, todo fofo, e tem opção de capas! Além disso, lá no Blog da Inara tem figuras para imprimir em papel adesivo para decorar seu Planner ao longo do ano. E tudo isso gratuito! É só baixar, imprimir e levar numa gráfica para encadernar! Além dessas dicas de organização, a Inara fala sobre decoração, moda e outras dicas super legais do dia a dia que eu amo acompanhar! Gostou do meu Planner?

O Primo Basílio - Eça de Queirós

“Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!” (Trecho de O Primo Basílio, de Eça de Queirós) Uma das poucas músicas que aprendi a tocar no violão foi “Amor I love you” da Marisa Monte e Carlinhos Browm. Sempre ouvi essa canção com ouvidos atentos, mas JAMAIS imaginei que este fragmento acima, narrado na voz de Arnaldo Antunes logo após o primeiro refrão, era do Eça de Queirós, de sua obra O Primo Basílio. E o fato de desconhecer esta curiosidade me proporcionou um momento divertido: quando me deparei com o tal fragmento, reconheci-o imediatamente e dei um pulo da cadeira! Gritei “É tetra! É tetra!

Senhora - José de Alencar

Sei bem que já ouviram – e já deram – diversas desculpas pela recusa da leitura de alguns clássicos na vida, eu mesmo tenho várias! E a minha desculpa de não ter lido Senhora, de José de Alencar, na minha adolescência foi, pura e simplesmente, devido à capa desse livro – essa da imagem aí do lado mesmo. Por este motivo, privei-me do prazer dessa leitura naquela época e tirei-me a chance de gostar do casal, Aurélia e Fernando, o qual não conseguiu me convencer quando tive que lê-lo há pouco tempo. Mas antes de adentrar nesses pormenores, vou explicar sobre o sentimento que nutri pela obra por conta de uma simples capa. Minha mãe tinha esse livro em casa, da coleção Travessias da Editora Moderna, e lembro-me perfeitamente de olhar essa capa e não sentir o menor prazer de ler. Gente, eu achava essa capa, simplesmente, horrorosa: uma mulher nua olhando de lado; parte do corpo coberta por uma seda branca; com um corte de cabelo à moda antiga; num fundo preto de um cenário inexiste